segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Veja os principais acontecimentos que devem marcar 2011 no mundo

Novo ano marca os 10 anos do 11 de Setembro e da invasão do Afeganistão e os 20 anos do colapso da União Soviética entre outros fatos que marcaram a história:




JANEIRO

- 3 de janeiro: Novo Congresso, com maioria da oposição republicana na Câmara de Representantes, assume nos EUA. Presidente dos EUA, Barack Obama, completa dois anos no cargo em 20 de janeiro.

- 5 de janeiro: Novo Congresso venezuelano, em que o presidente Hugo Chávez não terá maioria qualificada, assume na Venezuela.

- 9 de janeiro: Sudão, o maior país do continente africano, realiza referendo sobre a independência da região sul. Votação foi estipulada por acordo de paz de 2005 para pôr fim a uma das piores guerras civis da África.

- 11 de janeiro: Criador do site WikiLeaks, Julian Assange, comparece perante à Justiça britânica para mais uma audiência em seu processo de extradição para a Suécia para responder por supostos crimes sexuais. Ele está em liberdade condicional em Londres desde 16 de dezembro.

- 12 de janeiro: 1 ano do terremoto de 7 graus do Haiti, que deixou entre 250 mil e 300 mil mortos e 1,5 milhão de desabrigados.

- 16 de janeiro: Segundo turno das eleições presidenciais do Haiti entre o tecnocrata governista Jude Celestin e a ex-primeira-dama Mirland.

- 17 de janeiro: 20 anos do início da Guerra do Golfo, conflito lançado por coalizão liderada pelos EUA após negativa do então presidente iraquiano, Saddam Hussein, de retirar as tropas que invadiram o Kuwait em 2 de agosto de 1990. Conflito, que termina em 28 de fevereiro, foi o primeiro a ser transmitido ao vivo pela televisão para o mundo.

- 21 de janeiro: 30 anos da libertação de 52 reféns americanos presos na Embaixada dos EUA em Teerã por mais de 14 meses (444 dias).

- 23 de janeiro: Eleições presidenciais em Portugal.

FEVEREIRO

- 27 de fevereiro: 1 ano do terremoto de 8,8 graus do Chile, que deixou quase 500 mortos e mais de 2 milhões de desabrigados

MARÇO

- Sem data definida: Pela primeira vez, países da Unasul (União das Nações Sul-Americanas) devem compartilhar e tornar públicos seus gastos militares.

- 31 de março: Data estabelecida pelo presidente de Cuba, Raúl Castro, como prazo final para a demissão de mais de 500 mil funcionários estatais e para a abertura paralela de empregos privados em 178 atividades.

ABRIL

- 1º de abril: Cinco anos da prisão do ex-líder da Iugoslávia Slobodan Milosevic.

- 10 de abril: Eleições presidenciais e legislativas no Peru.

- Segunda metade de abril: Cuba realiza o Sexto Congresso do Partido Comunista. Evento, que não é realizado desde 1997, vai discutir os problemas econômicos da ilha. Também há especulações de que Fidel pode deixar o único cargo que ainda ocupa: o de presidente do Partido Comunista.

- 12 de abril: 50 anos desde que a União Soviética (URSS) conseguiu enviar o primeiro homem ao espaço, o que representou sua vitória sobre os EUA na corrida espacial. Yuri Gagarin se tornou um herói nacional. Em 5 de maio, o comandante Alan Shepard volta à Terra e é resgatado de sua cápsula da Mercury 3 no Atlântico após se tornar o primeiro americano no espaço. Vinte dias depois, presidente John F. Kennedy anuncia que EUA enviarão o primeiro homem à Lua. Em 6 de agosto, a URSS maravilha o mundo ao lançar em órbita, por um dia inteiro, o major Gherman Titov.

- 17 de abril: 40 anos da invasão da Baía dos Porcos. Com o apoio da Agência de Inteligência Americana, cerca de 1,5 mil exilados cubanos tentam atacar Cuba pela Baía dos Porcos para derrubar Fidel Castro, mas acabam derrotados pelas forças cubanas.

- 29 de abril: Príncipe William e Kate Middleton casam-se na Abadia de Westminster, Londres.

MAIO

- 5 de maio: Plebiscito sobre uma possível mudança do sistema eleitoral do Reino Unido.

- 13 de maio: 30 anos do ataque contra o papa João Paulo 2º. Pontífice foi atingido por quatro tiros disparados pelo turco Mehmet Ali Hagca.

JUNHO

- 25 de junho: Cinco anos do sequestro do soldado israelense Gilad Shalit. Ele foi capturado na Faixa de Gaza e é mantido como refém pelo Hamas.

- 22 de junho: 70 anos da invasão da União Soviética pelo ditador nazista alemão Adolf Hitler.

JULHO

- Sem data definida: Início da retirada americana do Afeganistão.

- 29 de julho: 30 anos do casamento do príncipe Charles e da princesa Diana.

SETEMBRO

- Sem data definida: Eleições presidenciais no Egito.

- 11 de setembro: 10 anos dos ataques terroristas do 11 de Setembro nos EUA, que deixaram quase 3 mil mortos em Nova York, Washington e Pensilvânia.


 Foto: Getty Images
Avião bate contra torre do World Trade Center em 11 de Setembro de 2001

- 22 a 25 de setembro: Papa Bento 16 faz sua primeira visita oficial como chefe de Estado à Alemanha, seu país natal. Pontífice visitará Berlim, Freiburg e Erfurt.

OUTUBRO

- Sem data definida: Eleições presidenciais na Argentina.

- 7 de outubro: 10 anos da Guerra do Afeganistão, lançada por coalizão liderada pelos EUA em retaliação aos ataques do 11 de Setembro. Milícia islâmica do Taleban, que dava abrigo à rede terrorista Al-Qaeda, entrega seu último reduto em Kandahar em 7 de dezembro.

- 13 de outubro: 1 ano do resgate de 33 mineiros da jazida de San José, no Chile.

NOVEMBRO

- Sem data definida: Eleições presidenciais na Nicarágua.

DEZEMBRO

- Sem data definida: Eleições parlamentares na Rússia.

- 8 de dezembro: 20 anos do colapso da União Soviética (URSS). Nessa data, líderes da Rússia, Ucrânia e Bielo-Rússia dissolvem oficialmente a URSS e a substituem pela Commonwealth of Independent States (CIS). Mikhail Gorbachev renunciou em 25 de dezembro de 1991.

- 11 de dezembro: 70 anos desde que Alemanha e Itália declaram guerra contra os EUA durante a 2ª Guerra Mundial.

- 31 de dezembro: Retirada definitiva de todos os soldados dos EUA do Iraque.


Fonte:  Portal IG

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Com quantos votos se elege um deputado - No Brasil, um candidato a deputado com pouco mais de 100 votos pode conseguir uma vaga na Câmara, enquanto outro com quase 100.000 corre o risco de não se eleger

“Os eleitores têm que ter em mente que o seu voto vai antes de tudo para o partido, e não para o candidato”

Nas eleições para a Presidência, os governos estaduais, as prefeituras e o Senado, um voto corresponde a um voto. Nas eleições para a Câmara dos Deputados e a Assembleia Legislativa, não é bem assim. O sistema proporcional adotado no Brasil faz com que um deputado federal por São Paulo, por exemplo, represente 432.000 habitantes, enquanto um colega eleito por Roraima representa 33.000 pessoas.

As distorções nas eleições proporcionais têm origem no chamado quociente (ou coeficiente) eleitoral e são agravadas pela existência de limites para as representações estaduais, que podem ser de no mínimo oito e de no máximo 70. O número foi imposto pela ditadura militar para inibir o crescimento da oposição, que tinha seus redutos nos estados mais populosos, como São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro. Com o aumento da densidade demográfica esses estados são cada vez mais prejudicados.

O quociente eleitoral indica quais partidos terão direito a ocupar vagas no legislativo. É obtido a partir da divisão do total de votos válidos – excluindo nulos e em branco –, pelo número de cadeiras a serem preenchidas. São Paulo, por exemplo, tem direito à 70 vagas na Câmara. Caso todos os 30 milhões de eleitores do estado compareçam às urnas em 2010 (e não haja nenhum voto nulo ou em branco), o quociente será de 430 mil. Ou seja, a cada 430 mil votos o partido elege um deputado. Caso não atinja essa marca, não terá representantes.

Para saber quantas vagas caberão a cada legenda que atingiu o coeficiente eleitoral, calcula-se o quociente partidário. Para isso, divide-se o número de votos que o partido recebeu (soma dos votos de todos os seus candidatos, mais aqueles dados à legenda) pelo quociente eleitoral do estado. A partir do exemplo descrito acima, se um partido qualquer de São Paulo alcançar 900 mil votos, ele terá direito a duas vagas na Câmara. É por isso que, no Brasil, um candidato que recebe mais de 100.000 votos pode não se eleger, enquanto outro com menos de 100 consegue uma vaga.

Isso significa que a votação de cada candidato só é relevante na hora de determinar quais deles terão prioridade para ocupar as vagas conquistadas pela legenda. Mesmo assim, os eleitores brasileiros continuam votando em nomes. No segundo turno das eleições de 2006, por exemplo, o PSB teve 5.593.627 votos nominais e apenas 219.867 votos na legenda. No mesmo pleito, os candidatos tucanos receberam mais de 11 milhões de votos, enquanto menos de 2 milhões votaram na sigla. “Os eleitores têm que ter em mente que o seu voto vai antes de tudo para o partido, e não para o candidato”, ressalta Rogério Schimitt, Cientista político do Centro de Liderança Pública (CLP).

Isso não ocorre nas demais eleições do país, em que é utilizado o sistema majoritário relativo e absoluto. No primeiro, adotado para a seleção de senadores e prefeitos em cidades com menos de 200 mil eleitores, vence o candidato que tiver a maior votação. Já na escolha de presidente, governador e prefeito de municípios com mais de 200 mil eleitores, o candidato conquista a vaga quando recebe 50% dos votos válidos mais um. Isto é, mais do que a soma dos votos de todos os outros candidatos. Se isso não acontecer, os dois mais bem votados disputam o segundo turno.

Por:    Domitila Becker

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

DESABAFOS DE UM BOM MARIDO ( Luís Fernando Veríssimo)

Minha esposa e eu temos o segredo pra fazer um casamento durar: duas vezes por semana, vamos a um ótimo restaurante, com uma comida gostosa, uma boa bebida, e um bom companheirismo. Ela vai às terças-feiras, e eu às quintas.

                   Nós também dormimos em camas separadas. A dela é em Fortaleza e a minha em São Paulo.
                   Eu levo minha esposa a todos os lugares, mas ela sempre acha o caminho de volta. Perguntei a ela onde ela gostaria de ir no nosso aniversário de casamento. "Em algum lugar que eu não tenha ido há muito tempo!" ela disse. Então eu sugeri a cozinha.
                   Nós sempre andamos de mãos dadas. Se eu soltar, ela vai às compras. Ela tem um liquidificador elétrico, uma torradeira elétrica, e uma máquina de fazer pão elétrica. Então ela disse: "Nós temos muitos aparelhos, mas não temos lugar pra sentar".. Daí, comprei pra ela uma cadeira elétrica.
                   Lembrem-se, o casamento é a causa número um para o divórcio. Estatisticamente, 100 % dos divórcios começam com o casamento.Eu me casei com a "Sra. Certa". Só não sabia que o primeiro nome dela era "Sempre".
                   Já faz 18 meses que não falo com minha esposa. É que não gosto de interrompê-la. Mas tenho que admitir, a nossa última briga foi culpa minha. Ela perguntou: "O que tem na TV?" E eu disse "Poeira".
                   No começo Deus criou o mundo e descansou. Então, Ele criou o homem e descansou. Depois, criou a mulher. Desde então, nem Deus, nem o homem, nem Mundo tiveram mais descanso.
                   "Quando o nosso cortador de grama quebrou, minha mulher ficava sempre me dando a entender que eu deveria consertá-lo. Mas eu sempre acabava tendo outra coisa para cuidar antes: o caminhão, o carro, a pesca, sempre alguma coisa mais importante para mim.
                   Finalmente ela pensou num jeito esperto de me convencer. Certo dia, ao chegar em casa, encontrei-a sentada na grama alta,  ocupada em podá-la com uma tesourinha de costura. Eu olhei em silêncio por um tempo, me emocionei bastante e depois entrei em casa. Em alguns minutos eu voltei com uma escova de dentes e lhe entreguei."
                   - Quando você terminar de cortar a grama," eu disse, "você pode também varrer a calçada."
                   Depois disso não me lembro de mais nada. Os médicos dizem que eu voltarei a andar, mas mancarei pelo resto da vida".

                   "O casamento é uma relação entre duas pessoas na qual uma está sempre certa e a outra é o marido..."

Autor:  Luís Fernando Veríssimo



quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Dicas fundamentais para aquecer as vendas (no final de ano)


Com a proximidade do final de ano, empresários, gestores, gerentes e profissionais de vendas começam a se preparar para atender a demanda dos consumidores. Esse período natalino, juntamente com a primeira parcela do décimo terceiro salário dos consumidores, faz com que o consumo venha com mais força e, assim, os lojistas possam aumentar suas vendas e comemorar os resultados.

Aliás, estima-se que o comércio para o Natal desse ano seja mais movimentado do que nunca. De acordo com a ACSP (Associação Comercial de São Paulo), a expectativa de crescimento para esse período é de 6% a 8%, comparado ao ano anterior. Por isso, esse é o momento para que lojistas, empresários e vendedores possam colocar em prática as suas ações e alcançar os resultados esperados.

Nesse processo de preparação para as vendas é comum que empresários e vendedores possuam dúvidas sobre quais os métodos mais eficientes para atrair os consumidores. Um conceito básico que colabora na hora de vender ué possuir boas estratégias para divulgá-lo. Não adianta montar uma loja ou vender um produto, se o consumidor não conhece seu empreendimento ou nunca nem ouviu falar da mercadoria.

Ao mesmo tempo, primar pela qualidade é um diferencial para que os consumidores se tornem verdadeiros clientes. Para isso, o ideal é estar cercado de pessoas competentes, bons fornecedores e colaboradores. Assim, ambas as partes estarão satisfeitas: a empresa e os clientes.

Confira dicas para alavancar boas vendas para esse final de ano de acordo com especialistas em vendas:

1) Ter um bom apelo visual, bons materiais promocionais e principalmente os bons produtos que são oferecidos aos consumidores;

2) Fomente o espírito natalino nos colaboradores. É extremamente importante que os profissionais de vendas estejam preocupados em entender a emoção que os clientes trazem nesse período na intenção de compra.

3) Use a internet para promover seu negócio. Sabemos também que a internet é a bola da vez, ela promove a comodidade e a confiança para os clientes e muitas empresas apostam muito nessa forma de vender;

4) Tenha sempre o cliente em primeiro lugar;

5) Procure saber quem são os seus concorrentes, para que você possa conseguir estar no mesmo patamar, ou na frente deles;

6) Mantenha contatos constante com o cliente, ou seja, deve estar sempre enviando materiais promocionais e mostrando as boas condições de seus produtos ou serviços. O cliente saberá que você não quis apenas efetuar uma venda;

7) Procure inovar, deixe o ambiente bem decorado, leve novos produtos e também bons preços promocionais. Esses são fatores que fazem a diferença na hora dos clientes escolherem a sua empresa


Fonte: Portal Administradores.com por Fábio Bandeira de Mello

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Por que lidar com as redes sociais tem de ser privilégio só do marketing?

Recentemente fui convidado a conhecer a nova pesquisa da consultoria Deloitte "Mídias sociais nas empresas – O relacionamento com o mercado", realizado para determinar o grau de maturidade das organizações brasileiras em relação ao boom das mídias sociais. Das 302 empresas de diversos portes e segmentos que participaram do estudo, 70% utilizam ou monitoram mídias sociais. Destas, 38% são da área de serviços, 20% de varejo e 19% tecnologia, mídia e telecomunicações. E nada menos que 93% pretendem manter ou aumentar os seus investimentos em redes sociais.

Os resultados deixam claro que o crescimento exponencial das redes e mídias sociais e a capacidade destas de influenciar seus participantes não são mais menosprezados, muito menos ignorados, no meio empresarial. Ao contrário, um número crescente de organizações vem criando perfis de suas marcas no Orkut, Facebook, Linked In e Twitter para se relacionar com o mercado, o que é bastante saudável.

A pesquisa, porém, deixou claro outro aspecto. Embora um número significativo de empresas já desenvolvam ações concretas nas mídias sociais, por enquanto estas se limitam à promoção (83% dos pesquisadas) e ao monitoramento da marca no mercado (71%).

Esta característica acentuadamente promocional no uso das mídias sociais reflete a estrutura em que estão subordinadas dentro da organização, o marketing. Que, em muitos casos, sequer lida diretamente com o trabalho de relacionamento, delegado a agências de publicidade ou profissionais especializados. Essa forma de conduta possui duas grandes deficiências.

A primeira é a óbvia perda de oportunidades. Ao focar somente na promoção da empresa e seus produtos, perde-se a oportunidade de se explorar o potencial das mídias sociais em atividades valiosas, como suporte ao cliente, gestão do conhecimento, identificação de talentos para contratação, suporte a equipes ou inovação colaborativa para o desenvolvimento de novos produtos.

A segunda é deixar a empresa vulnerável a crises envolvendo sua imagem no mercado. Afinal, é preciso lembrar que as mídias sociais não são um veículo de propaganda e sim uma rede de relacionamentos, em que as pessoas opinam livre e fluentemente sobre o que desejarem. Não adianta, por exemplo, tentar fazer uma promoção quando há uma série de descontentes com seu produto, prontos para alardearem suas reclamações para todos na rede. Nestas situações, o marketing não ajuda e é preciso tomar outros tipos de iniciativas.

Daí a importância da empresa participar das mídias sociais não só com o marketing, mas também por meio SAC, RH e relações públicas. É possível não só identificar e aproveitar as oportunidades (analisar perfis profissionais para contratação, integrar equipes, esclarecer dúvidas e reclamações de consumidores), mas também direcionar eventuais crises às áreas responsáveis, de modo que possam responder rapidamente à situação.

Fabio Cipriani, consultor especializado na área e autor do livro "Blog Corporativo", vai além. Para ele, a própria liderança da organização tem de participar ativamente no planejamento e acompanhamento das ações, de modo a fortalecer o envolvimento com as mídias sociais. Uma campanha pode gerar os mais variados tipos de feedback por parte das pessoas e responder a esta demanda vai necessitar de gente preparada, defende. O envolvimento das lideranças garante maior alinhamento entre as diferentes áreas e agiliza as respostas.

Como se vê, o sucesso da empresa nas mídias e redes sociais não se limita e não deve se limitar às ações de marketing. Quanto mais a organização estiver envolvida neste empreendimento, maiores as chances de resultados realmente efetivos. O maior desafio é justamente persuadir a liderança a bancar o projeto. Mas isso é assunto para um outro artigo.

Fonte: Portal Administradores.com por Silvio Tanabe

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Opções sobre ações: quais os principais erros dos novatos nesse mercado?

Muitas vezes vista como uma modalidade indicada aos profissionais do mercado, ou àqueles que possuem bastante intimidade com ele, as opções sobre ações são uma alternativa aos investidores que buscam ampliar seus ganhos ou até mesmo fazer um hedge em seus investimentos. Mas, é preciso cuidado.

Isso porque, quando bem analisado, o investimento em opções pode trazer retornos amplos. Porém, quando o investidor embarca em uma onda de azar e aplica seus recursos em opções que não tenham sido bem estudadas previamente, ou mesmo conte com o imprevisto de uma volatilidade brusca no mercado e sua consequente precificação nos ativos de risco, o prejuízo pode chegar a valores alarmantes.

Por esse motivo, é comum ouvirmos histórias de quem se arriscou no mercado de opções e acabou "levando um tombo feio". Estes erros muitas vezes decorrem da falta de conhecimento dos novatos sobre esta modalidade. "Em suma, a opção te dá o direito da compra ou venda de uma ação por um determinado preço e em um determinado período. Na verdade quando você compra a opção você paga um prêmio para ter esse direito de comprar ou vender a ação", explica o professor de finanças do Insper e da FIA, Leonel Molero Pereira.

O analista Ewerton Zacharias, da Prosper Corretora, destaca que, uma vez compreendido, o mercado de opções pode se tornar uma boa alternativa de investimento. "O mercado de opções é um mercado fantástico. Ele te dá grandes oportunidades de ganho, com uma avaliação de risco muito grande, na qual você pode detectar qual a probabilidade da perda acontecer", avaliou.

Antes da euforia, entenda este mercado!
Na análise do professor, mesmo sendo possível investidores não-profissionais investirem neste mercado de opções sobre ações, é preciso que eles tenham conhecimento sobre a modalidade, a fim de evitar que seus investimentos "virem pó", ou simplesmente desapareçam no futuro, segundo a linguagem do mercado.

Para se entender melhor esse conceito, imagine que você tenha acabado de comprar uma call (nome dado à opção de compra) denominada VALEJ46 (onde Vale representa a ação VALE5, J é o vencimento em outubro, dentro de uma escala na qual os meses do ano são representados pelas letras em ordem alfabética, e 46 é o número da série) por R$ 1,32. Ela te dá o direito de comprar a ação da Vale por R$ 46,00 em seu vencimento - no caso, a terceira segunda-feira do mês de outubro -, supondo que este papel esteja valendo atualmente R$ 46,70.

Se por acaso o preço da Vale estiver em R$ 45,00 no vencimento da call, não valerá a pena exercer esta opção, que viraria pó, ou seja, venceria sem ser exercida e perderia sua validade, pois você poderia comprar a ação no mercado à vista por um preço menor que os R$ 46,00 a que te dá direito a call. Mas caso o preço estivesse em R$ 48,00, passaria, então, a ser vantagem exercer seu direito de comprar o ativo por R$ 46,00, para depois vendê-lo por R$ 48,00 e ganhar R$ 2,00 na operação, desconsiderando os custos operacionais. Descontado também o prêmio pago por cada opção (R$ 1,32), o ganho total da operação é de R$ 0,68.

Pereira ressalta que um dos erros cometidos pelos novatos ao investir em opções é aplicar seus recursos na onda positiva do mercado e ser surpreendido lá na frente por uma reviravolta. O professor lembra ainda que, caso o preço da ação no mercado à vista evolua de modo que não compense ao investidor exercer a opção, ele corre o risco de perder o prêmio pago se a situação não for revertida até a data de vencimento da opção, quando esta expira.

Alguns investidores leigos neste mercado nem ao menos sabem que, após o vencimento, a opção "vira pó", ou seja, deixa de existir. "Muita gente acaba perdendo dinheiro por não conhecer direito o mercado em que está investindo, o que é fundamental, pois trata-se das suas economias. São elas que estão em risco", destacou Pereira. "Não é só para profissional. Hoje em dia tem muitas pessoas físicas mexendo com opções, mas conscientemente. É como um relacionamento, você não sai namorando sem conhecer a pessoa primeiro".

Perdas com a compra de opções
Contudo, Pereira ressalva que as perdas das operações com compra de calls (opções de compra) e puts (opções de venda) são limitadas ao prêmio pago pelo investidor para ter o direito de comprar ou vender determinado ativo no futuro. Mas, é claro que isso depende do volume de calls ou puts detido por cada um, que geralmente é elevado, uma vez que os preços das opções tendem a ser muito menores que os das ações comuns. Assim, as perdas também podem atingir valores altos.

Para se entender melhor, voltando ao exemplo da VALEJ46, caso o preço da ação VALE5 estivesse abaixo dos R$ 46,00 na data de vencimento da call, o investidor veria sua opção virar pó, perdendo com isso o prêmio pago para poder ter o direiro de comprar aquela ação a R$ 46,00 em outubro, no caso, de R$ 1,32. Agora, quando considera-se que o investidor detinha 2.500 calls VALE J46, então a perda dele seria de R$ 3.300l.

O mesmo pode ocorrer em uma operação com put (nome dado à opção de venda). Isso porque o investidor paga pelo direito de vender uma ação a um determinado preço, sem que ele tenha esse papel. Por exemplo, imagine que você compre uma put denominada PETRV29 por R$ 2,52, que te dá o direito de vender a ação PETR4, da Petrobras, por R$ 29,00 ao final de outubro. No vencimento da put, se ação estiver valendo R$ 35,00, o investidor teria que comprar o papel mais caro no mercado à vista para poder exercer sua opção, o que não faria o menor sentido.

Neste caso, o mais sensato a ser feito seria abrir mão de suas puts, assumindo o prejuízo pago por elas. Considerando que ele tivesse comprado 3.000 puts PETRV29, a perda deste investidor chegaria a R$ 7.560. Mas, hipoteticamente, caso ele tivesse optado por exercer suas puts, então ele teria obtido um prejuízo de R$ 6 por ação (a diferença entre o preço à vista na data do vencimento, R$ 35, e o valor de exercício da put, R$ 29), o que totalizaria um prejuízo de R$ 18 mil. Quando incluído no fluxo da operação o preço pago pelas opções, o desenbolso do investidor subiria para R$ 25.760.

"No pensamento da put, se o preço da ação cai quem comprou a opção ganha, enquanto que, na call, se o preço [da ação] sobe você ganha. Mas a call é muito mais comum no mercado", destacou Pereira.

STOP: cuidado para seu investimento não "virar pó"
"O principal erro do investidor ao entrar no mercado de opções se resume a uma palavrinha chamada stop. Isso é uma coisa que você não consegue embutir na cabeça, principalmente daqueles que são iniciantes", destacou Zacharias. Segundo ele, "a ambição de ganhar muito dinheiro é uma coisa que às vezes leva a pessoa a entrar em uma operação com valores muito altos, com uma volatilidade também muito elevada. Ele não avalia o grau de risco que ele quer correr e acaba entrando de cabeça", completou.

Zacharias avalia que muitos investidores novatos no mercado de opções se confundem com os fortes ganhos registrados nos momentos de alta da bolsa, mas não se preparam para sair de suas posições na hora certa: em que a bolsa começa a cair. "Ele tem que ser disciplinado para 'stopar', para ele parar as perdas dele".

O analista exemplifica dizendo que se ele comprou uma opção por R$ 10,00 e agora ela está a R$ 1,90, o investidor tem que reavaliar suas posições. "É o momento de refletir. Tem que estar sempre com um limite de perdas em foco", disse. "Nessa hora, o investidor deve parar, zerar a opção e encerrar a sangria. O que nós vemos no mercado é que ele (o investidor novato) compra, o mercado perde, ai ele compra mais, e no fim ele está fazendo um preço médio para baixo e não está parando para avaliar aonde que ele está errando. Por isso, não pode esquecer do stop. Disciplina é fundamental ao investir em derivativos", argumenta Zacharias.

Terceiro erro: carteira alavancada
O terceiro erro mais grave que o investidor novato no mercado de opções pode cometer é a formação de uma carteira alavancada. "Vamos supor que você tenha duas mil ações de Vale que valem R$ 92 mil. Você pode substituí-las por 2 mil opções de Vale por R$ 2.600, que te dão o direito de comprar a ação da Vale por R$ 46,00. Então você vende as ações e compra as calls. Se a Vale subir, você vai ganhar o equivalente a duas mil ações de Vale. Se a Vale cair, esses R$ 2.600 viram pó, desaparecem, mas o máximo que você vai perder é isso. O que acontece é que, ao invés de comprar duas mil opções, o investidor acaba se alavancando, comprando 20 mil opções. O resultado é que se ele compra mais do que aquilo que ele tem a capacidade de absorver, ele pode ter uma perda muito maior do que aquilo que ele estava imaginando", explica Pereira.

De acordo com Pereira, essa alternativa só é indicada a quem realmente entende do mercado e está convicto de que suas expectativas têm mais chances de darem certo do que errado, embora nenhum risco seja descartado.

"Depende do perfil do investidor. Às vezes pode até nem ser um erro. O que acontece é que o investidor que está confiante na alta do mercado pode se alavancar. Por exemplo, mesmo sendo um investidor agressivo, ele tem que ter consciência dessa agressividade dele. Se você simplesmente pega o capital que você ganhou e reinveste tudo, vira pó. Tudo vai virar pó se cair. Se for um investidor leigo e estiver operando alavancado, as consequências podem ser catastróficas", frisou o professor.

Pereira lembra ainda que os investidores tendem a pensar nas opções como ativos comuns, mas se esquecem que se tratam de derivativos, ou seja, está intimamente relacionada com o preço do ativo.

Venda coberta de opções
Apontada como uma saída para prevenir possíveis perdas neste mercado, ou como um hedge com opções, a venda coberta de calls tem se tornado cada vez mais comum entre os investidores.

Em suma, você tem as ações, acha que o mercado pode cair mas não quer se desfazer de seus papéis, então você lança calls na mesma proporção de suas ações, sem se desfazer das ações. Nesse tipo de operação, o investidor que possui um lote de opções de compra tem em sua carteira o correspondente lote negociado em ações que servirão para "cobrir" as eventuais obrigações do investidor que lançou as opções, caso estas sejam exercidas.

Voltemos ao exemplo com ações da Vale. Suponha que o investidor compre dez lotes de ações VALE5, que equivalem a mil papéis, por R$ 47 cada (ou seja, a operação de compra das ações envolve R$ 47 mil). Simultaneamente, o investidor lança mil calls VALEJ45, e recebe R$ 2,50 por papel (R$ 2.500 no total).

Caso o mercado caia e a ação da Vale venha a R$ 45,00, a perda do investidor fica travada. Sem o lançamento das calls, o prejuízo seria de R$ 2 por ação, ou R$ 2.000 considerando que a compra feita foi de dez lotes-padrão. Contudo, com o lançamento das opções, o investidor perdeu R$ 2 por ação (diferença entre o preço pago no mercado à vista, R$ 47, e o preço que o comprador da call pagará por cada ação, R$ 45), mas ganhou R$ 2,50 por cada call vendida no mercado - ou seja, anulou sua perda com o prêmio recebido pelas opções de compra lançadas e ainda saiu da operação com resultado positivo em R$ 500.

 "A ideia é trabalhar com uma certa segurança. Seria um hedge da posição comprada, ou uma venda coberta. Estou achando que o mercado está muito alto, pode ter uma realização, mas seja qual for o motivo eu não vou sair do papel. Então, eu vendo essa posição (a opção de compra), no dinheiro, e ele protege a carteira. A bolsa cai, eu ajusto essa posição através do prêmio que eu vou receber, podendo até mesmo zerar essa queda até o vencimento do papel", explica Zacharias, da Prosper.

Também é possível que o investidor queira limitar os ganhos de sua operação lançando opções de venda na mesma quantidade das ações mantidas em carteira. Sem contar que, caso as puts não sejam exercidas, o investidor embolsa o prêmio recebido pela venda destes papéis.

Atenção às taxas
Para não cair em outro erro e ser pego de surpresa, o investidor sempre deve lembrar das taxas cobradas nas operações com opções. Ao negociar opções, o investidor terá que pagar uma taxa de corretagem, que incide sobre o valor da operação e é cobrada pela própria corretora. Em caso de exercício, a corretagem incide tanto sobre o titular quanto sobre o lançador da opção. Na grande maioria das corretoras, a taxa de corretagem fica em linha com o que é cobrado nas operações no mercado à vista.

Além disso, é cobrada uma taxa de registro das opções na CBLC (Câmara Brasileira de Liquidação e Custódia), que, assim como a corretagem, incide percentualmente sobre o valor da transação com as opções. As taxas e emolumentos sobre a maioria das operações no mercado de opções são superiores àquelas do mercado a vista.

Por exemplo, uma transação no mercado à vista tem taxas e emolumentos de 0,035%, que cai para 0,025% nas operações de day trade. Já para a maioria de transações com opções de ações, a taxa sobe para 0,135%, já incluindo a taxa de registro, e para 0,045% nos negócios day trade. Para opções sobre índices, as taxas são 0,085% e 0,045%, respectivamente.


Fonte: Infomoney por Anderson Figo

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Dicas para ajudar você a aumentar seu poder de persuasão


1 - Imagem: A imagem que criamos é dividida em três categorias: visual, vocal e verbal. A imagem visual é de longe a mais importante. As pessoas estão condicionadas a avaliarem o que enxergam e formarem uma opinião instantânea. A maneira como nos apresentamos influencia decisivamente uma negociação, uma campanha política e até mesmo uma entrevista em busca de uma nova colocação no mercado de trabalho.

Outro aspecto importante e que deve ser levado em consideração é o entusiasmo que sua voz transmite. Um tom de voz entusiástico e cheio de energia aumenta o nível de retenção de tudo o que for dito por você.

2 - Conhecimento: Pessoas que sabem persuadir conhecem muito bem o seu assunto. Elas lêem as revistas técnicas do ramo, comparecem a seminários, congressos e feiras. Normalmente fazem parte de uma associação ou câmara de comércio. Sabem que a busca de conhecimento é um processo contínuo, sem fim. Já reparou como as pessoas ouvem com atenção se elas acreditarem que você domina o tema sobre o qual está falando?

3 - Confiança: As pessoas de sucesso tem uma confiança interna que é resultado de todo o conhecimento acumulado por elas. Não são agressivas ou inconvenientes, não se exibem mas são assertivas e transmitem uma imagem de “pessoas que fazem acontecer”.

4 - Credibilidade: Não faça promessas que não poderão ser cumpridas. Aumente seu poder de persuasão ao cumprir metas, prazos e nunca chegar atrasado a compromissos. Faça aquilo que prometeu, aumentando em muito a sua credibilidade, especialmente hoje em dia, onde as promessas quase nunca se transformam em realidade.

5 - Comunicação: Para persuadir é fundamental ser bem articulado. A gramática deve ser correta e gírias devem ser evitadas porque minam a força de seus argumentos, “sacou mano”?

6 - Persistência: Os vencedores nunca desistem! Qualquer bom vendedor vai confirmar que as melhores vendas são as mais difíceis de fechar. A resposta natural para tudo que pedimos é “não”, por isso não desista facilmente. Enquanto outros desistem e vão ficando pelo meio do caminho, os vencedores perseveram e terminam atingindo seus objetivos. Você anda desistindo muito facilmente?

7- Benefícios: As pessoas vão concordar com você se puderem enxergar benefícios para elas ou para as empresas que elas representam. Coloque-se no lugar das pessoas que você está tentando influenciar ou persuadir. Planeje e escolha com critério os benefícios que serão mencionados e a receptividade às suas idéias vai crescer exponencialmente.

8 - Visibilidade: É preciso sair do escritório e ser conhecido pelo maior número de pessoas possível, especialmente aquelas relacionadas com o seu ramo de atividade. Visite clientes, fornecedores, concorrentes, bancos e faça o seu marketing pessoal também dentro de sua empresa.


Fonte: Portal do Administrador



segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Os 10 mandamentos do gerenciamento de projetos

I – Estreitarás teus escopos. Nada é pior do que um projeto interminável. Ele pode sugar todos os recursos e esgotar até mesmo a equipe mais motivada. Para manter os projetos firmes e orientados, concentre seus maiores esforços em projetos menores, que tenham entregas (“deliverables“) alcançáveis e que possam cumprir seus prazos. A longo prazo, uma série de vitórias pequenas tem mais impacto sobre a organização do que uma gigantesca orquestra sinfônica que nunca chega a tocar.

II – Não tolerarás equipes inchadas. Uma boa maneira de começar com o pé direito é garantir que a equipe do projeto terá o tamanho certo. Equipes maiores são mais difíceis de motivar e administrar, e as personalidades podem ficar no meio do caminho, atrapalhando o trabalho. Não existe um tamanho ideal para a equipe, mas uma boa regra empírica é ter uma pessoa para cada papel e um papel para cada pessoa. Se alguns integrantes tiverem que desempenhar mais de um papel, tudo bem – se você for errar o dimensionamento, erre a favor de uma equipe menor.

III – Exigirás dedicação de todas as áreas envolvidas. Se a área de TI aceitar um prazo apertado, mas parte dos documentos de projeto precisar ser aprovado pelas demais áreas da organização, e elas não estiverem comprometidas da mesma forma, o projeto acaba virando uma gincana. Se as áreas de negócio aceitam um prazo apertado, mas dependem de um aplicativo a ser desenvolvido pela área de TI, que não está comprometida da mesma forma, o projeto também acaba virando uma gincana. O gerente de projeto deve se posicionar de forma a que todas as áreas diretamente envolvidas no sucesso do projeto estejam comprometidas, e disponíveis na medida da necessidade, desde o princípio.

IV – Estabelecerás um comitê para analisar o andamento. O comitê de acompanhamento, qualquer que seja seu título oficial, é o corpo diretivo do projeto. Ao mesmo tempo em que lida com questões relacionadas às políticas e estratégias da empresa, ele pode e deve remover as lombadas e obstáculos do caminho do projeto. Um arranjo típico envolve reuniões quinzenais das áreas de gerência intermediária envolvidas no projeto, para analisar seu andamento e verificar como se envolver das formas descritas acima.

V – Não consumirás tua equipe. O ‘burnout’, ou esgotamento físico e mental dos membros da equipe, causado pelo stress e esforço das atividades, não é incomum. Fique atento às necessidades das pessoas e evite este efeito que reduz a efetividade da equipe – não planeje de forma que o envolvimento das pessoas vá exigir sacrifícios incomuns e continuados. Em particular, evite o efeito do envolvimento serial: o popular efeito “sempre os mesmos” – pessoas que se destacam por resolver bem os problemas que recebem, e assim acabam sendo envolvidos em mais projetos do que seria racional, gerando stress para elas, e disputa de recursos para os projetos.

VI – Buscarás apoio externo quando necessário. Adotar consultores em gerenciamento de projetos é uma forma de prevenir o esgotamento. Além de aumentar as equipes, os especialistas externos muitas vezes podem trazer valiosas novas idéias, perspectivas e energias. É essencial trazer o profissional certo no momento certo: especialistas nos aspectos técnicos e de mercado não são a mesma coisa que especialistas em gerenciamento de projetos. Considere as características do projeto e da equipe antes de definir o tipo de apoio externo necessário.

VII – Darás poder às tuas equipes. Equipes de projeto que já estejam se esforçando para cumprir seus escopos e prazos não precisam ter preocupações adicionais com questões formais como o preenchimento de formulários de registro de atividades para seus departamentos, ou participação em reuniões periódicas de seu órgão de origem. Ao invés disso, eles devem ter o poder discricionário de dedicar-se às atividades essenciais e que agregam valor ao projeto, e a estrutura deve se esforçar para adaptar-se a estas condições. Mas é importante que os membros da equipe correspondam a esta confiança, saibam claramente o que se espera deles e de que forma devem usar sua iniciativa.

VIII – Usarás ferramentas de gerenciamento de projetos. Tarefas mundanas de gerenciamento de projetos podem ser automatizadas. Procure ferramentas que ofereçam acompanhamento do andamento, gerenciamento de tarefas, gerenciamento do fluxo de trabalho e análise de recursos, e que funcionam em uma plataforma de Intranet que promova o compartilhamento e a comunicação. Mas lembre-se de que usar tecnologias que acrescentem uma camada extra de complexidade a um projeto já desafiador por si pode não ser uma boa idéia.

IX – Reconhecerás o sucesso. Todos os participantes do projeto devem ser reconhecidos de forma positiva pelo esforço que praticaram. As recompensas não precisam ser extravagantes. É fundamental que a origem real do reconhecimento – seja a Presidência, a direção da filial regional, o principal patrocinador do projeto ou o seu gerente – fique clara para todos, e que se manifeste de forma tão individual e personalizada quanto possível.

X – Não tolerarás gambiarras. Políticas sólidas de gerenciamento de projetos devem eliminar antecipadamente a tentação de recorrer a alternativas rápidas e rasteiras, que só levam a erros, desperdício, retrabalho e frustração.

Estes são os mandamentos da gestão de projetos segundo James Kerr. Que tal aproveitar para incluir nos comentários alguns mandamentos adicionais que você aprendeu em sua própria experiência ou que sejam adotados em sua organização?

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Hoje, um pouco de humor: As leis do cotidiano

1 - LEIS BÁSICAS DA CIÊNCIA MODERNA:
1. Se mexer, pertence à Biologia.
2. Se feder, pertence à Química.
3. Se não funciona, pertence à Física.
4. Se ninguém entende, é Matemática.
5. Se não faz sentido, é Economia ou Psicologia.
6. Se mexer, feder, não funcionar, ninguém entender não fizer sentido, é informática..
2 - LEI DA PROCURA INDIRETA:
1. O modo mais rápido de encontrar uma coisa é procurar outra.
2. Você sempre encontra aquilo que não está procurando.
3 - LEI DA TELEFONIA:
1. Quando te ligam: se você tem caneta, não tem papel. Se tiver
papel, não tem caneta. Se tiver ambos, ninguém liga.
2. Quando você liga para números errados de telefone, eles nunca estão ocupados.
Parágrafo único: Todo corpo mergulhado numa banheira ou debaixo do
chuveiro faz tocar o telefone.
4 - LEI DAS UNIDADES DE MEDIDA:
Se estiver escrito ‘Tamanho Único’, é porque não serve em ninguém,
muito menos em você…
5 - LEI DA GRAVIDADE:
Se você consegue manter a cabeça enquanto à sua volta todos estão
perdendo, provavelmente você não está entendendo a gravidade da
situação.
6 - LEI DOS CURSOS, PROVAS E AFINS:
80% da prova final será baseada na única aula a que você não
compareceu e os outros 20% será baseada no único livro que você não
leu.
7 - LEI DA QUEDA LIVRE:
1. Qualquer esforço para agarrar um objeto em queda provoca mais
destruição do que se o deixássemos cair naturalmente.
2. A probabilidade de o pão cair com o lado da manteiga virado para
baixo é proporcional ao valor do carpete.
8 - LEI DAS FILAS E DOS ENGARRAFAMENTOS:
A fila do lado sempre anda mais rápido.
Parágrafo único: Não adianta mudar de fila. A outra é sempre mais rápida.
9 - LEI DA RELATIVIDADE DOCUMENTADA:
Nada é tão fácil quanto parece, nem tão difícil quanto a explicação do manual.
10 - LEI DO ESPARADRAPO:
Existem dois tipos de esparadrapo: o que não gruda e o que não sai.
11 - LEI DA VIDA:
1. Uma pessoa saudável é aquela que não foi suficientemente examinada.
2. Tudo que é bom na vida é ilegal, imoral, engorda ou engravida.
12 - LEI DA ATRAÇÃO DE PARTÍCULAS:
Toda partícula que voa sempre encontra um olho aberto.
13 - LEIS DA ATRAÇÃO(COISAS QUE SE ATRAEM SEM ESFORÇO NENHUM):
Olhos e bunda
Pobre e funk
Mulher e vitrines
Homem e cerveja
Chifre e dupla sertaneja
Carro de bêbado e poste
Tampa de caneta e orelha
Moeda e carteira de pobre
Tornozelo e pedal de bicicleta
Leite fervendo e fogão limpinho
Político e dinheiro público
Dedinho do pé e ponta de móveis
Camisa branca e molho de tomate
Tampa de creme dental e ralo de pia
Café preto e toalha branca na mesa
Dezembro na Globo e Roberto Carlos
Show do KLB e controle remoto (Para mudar de canal)
Chuva e carro trancado com a chave dentro
Dor de barriga e final de rolo de papel higiênico
Bebedeira e mulher feia
Sábado e chuva
Segunda-feira e dor de cabeça
Feriado e carteira vazia

Fonte:  inblogs.com.br/elementocortante