sábado, 7 de julho de 2012

O novo livro “59 Seconds: Think a Little. Change a Lot” (“59 Segundos: Pense um Pouco. Mude Muito”, ainda não lançado no Brasil) esmiuça provas de estudos empíricos em uma variedade de publicações cientifícias em pequenos pedaços de conselhos capazes de mudar vidas.

O livro tem capítulos sobre trabalho, relacionamentos, atração, tomada de decisões e stress, e foi aprovado pelo ilusionista britânico Darren Brown como “um triunfo dos conselhos cientificamente provados contra mitos enganosos da auto-ajuda”.

Wiseman acredita que os conselhos baseados na ciência oferecidos em seu livro são mais objetivos que aqueles de muitos outros do gênero da auto-ajuda.

“Alguns livros de auto-ajuda são simplesmente conduzidos por especialistas”, ele contou ao The Times. “Um especialista diz que ‘eu acho que seria bom se você fizesse isso ou aquilo’ e se houver provas para sustentar isso, ótimo, mas muitas vezes eles estão falando qualquer coisa sem pensar muito.”

O livro sugere que a melhor maneira de evitar infidelidade é manter uma foto de seu cônjuge na carteira, enquanto você pode garantir que sua carteira será devolvida quando perdida se você deixar a foto de um bebê “fofinho” em destaque dentro dela.

 •A pseudociência de “O Segredo”

A melhor maneira de conseguir o que se deseja é amenizar conversas mencionando seu sapo de estimação e você pode espantar mentirosos em potencial fechando seus olhos e pedindo que eles se comuniquem por e-mail.

Outras dicas, antecipadas pelo The Times, incluem:

 •Na próxima vez que você for a uma reunião importante, obtenha uma fácil e rápida vantagem psicológica sentando-se no meio do grupo.

 •Durante um encontro, comece indiferente e depois torne-se mais positivo; foque em coisas que ambos desgostem e imite a linguagem corporal de seu par.

 •Para proporcionar um aumento significativo em sua felicidade, force seu rosto a sorrir e segure essa expressão por 20 segundos.

 •A melhor maneira de conseguir que alguém goste de você não é fazendo um favor, mas fazendo com que essa pessoa faça um pequeno favor para você.

 •Para diminuir com a bebida e a comida, use copos estreitos, coloque um espelho em sua cozinha e mantenha um diário alimentar.

 •Compre experiências e não bens. Vá a um show, filme, lugar diferente ou um restaurante estranho: qualquer coisa que forneça uma oportunidade de fazer algo com outras pessoas ou de contar aos outros depois.

 •Ajude a atingir seus objetivos contando-os a amigos, familiares e colegas.

 •Para ajudar a manter um relacionamento vivo, lembre-se de balancear cada comentário negativo com cinco positivos.

 •Quando for procurar um emprego, aumente sua credibilidade mencionando qualquer fraqueza óbvia no começo da entrevista.

 •Vá atrás de mudanças “intencionais” começando um novo hobby, filiando-se a uma organização, aprendendo uma habilidade, iniciando um projeto ou conhecendo novas pessoas.


Fonte: www.hypescience.com

sábado, 31 de março de 2012

Índice de Adiposidade Corporal (IAC) pode ser mais eficiente, afirmam pesquisadores.

Imprecisão do IMC se deve a não diferenciação entre gêneros e da idade do avaliado.Folha.comO Índice de Massa Corporal (IMC), usado para medir o grau de magreza ou obesidade de uma pessoa, tem quase 200 anos de idade e defeitos.

Oito pesquisadores liderados por Richard Bergman, da Universidade do Sul da Califórnia, em Los Angeles, criaram "Um Índice Melhor de Adiposidade do Corpo". Esse é o título do artigo científico em que descrevem o método, na revista médica "Obesity".

O novo método chama-se Índice de Adiposidade Corporal (IAC) e usa uma equação e apenas duas medidas -a circunferência do quadril e a altura da pessoa- para chegar à porcentagem de gordura no corpo.

O velho índice foi criado em 1832 pelo matemático e astrônomo belga Lambert Adolphe Jacques Quetelet (1796-1874). O Índice de Quetelet foi rebatizado de IMC em 1972, e depois adotado pela Organização Mundial de Saúde como um método simples de medir a obesidade.


Só para maiores

O IMC é impreciso, pois não leva em conta o sexo ou a massa muscular (mulheres têm mais gordura; e músculos pesam mais que gordura). Também não é adequado para menores de 18 anos.

Saber a prevalência de obesidade em uma população é importante em termos de saúde pública. Trata-se de fator de risco para doenças cardiovasculares, diabetes tipo 2, hipertensão e câncer.

Por exemplo: estudo com 24.508 pessoas de 45 a 79 anos, no Reino Unido, revelou que 1.708 homens e 892 mulheres desenvolveram doença coronária cerca de nove anos depois.

Homens com as maiores cinturas em relação aos seus quadris tiveram 55% maior chance de desenvolver a doença; entre elas, o risco foi 91% maior.

Bergman e colegas testaram várias equações para checar qual corresponderia melhor à realidade. Eles tinham a porcentagem de gordura no corpo de duas populações estudadas antes, uma de 1.733 americanos descendentes de mexicanos, outra de 223 afro-americanos.

A gordura tinha sido medida por uma técnica de raio-X, a DXA (sigla em inglês para Absorciometria de Raios-x de Dupla Energia).

A fórmula conseguiu prever com precisão a gordura corporal nos casos acima de 20%; nos casos de gordura de 25% a 30%, a precisão foi total, erro de 0% na estimativa. Apenas nos casos de adiposidade abaixo de 10% a equação não foi tão precisa, indicando um erro de 17,4% a mais de gordura.

"O número de pessoas estudadas ainda é pequeno para generalizar para a população mundial", diz a brasileira Rosana Radominski, presidente da Abeso (Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica). "O percentual de gordura é muito relativo."

Entre o grupo de mexicanos-americanos, o porcentual de gordura medido pela técnica DXA variava de 8,7% a 61,2% da massa corporal. "Acima de 32% já há excesso, 60% vai ser sempre negativo", afirma Radominski.

Os extremos em saúde não costumam ser positivos. "Mas o porcentual pequeno de gordura em um atleta com massa muscular grande não é ruim", diz a médica; afinal, músculo pesa mais, e o atleta tem boa saúde geral.

Já em uma adolescente normal, esse mesmo porcentual de gordura pode significar que a garota está subnutrida e até incapaz de menstruar, com risco grave de desenvolver anorexia. Os autores do estudo reconhecem que é preciso mais medidas e de diferentes populações para validar o novo índice.


Fonte: Texto de Ricardo Bonalume Neto, Portal da Educação Física.

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

O profissional que as empresas querem

O que as empresas buscam na hora da contratação? A VOCÊ S/A fez um levantamento com as 30 companhias classificadas neste guia para descobrir o que elas mais valorizam quando recrutam um jovem profissional. Sete em cada dez afirmam que vão expandir os negócios ao longo de 2011. Essa condição, de rápido crescimento, impacta diretamente o perfil de quem estão contratando agora.
"Queremos pessoas com visão empreendedora, dinâmicas e com espírito inovador", diz Sandro Bassili, vice-presidente de gente e gestão da Ambev, que este ano deve investir 2,5 bilhões de reais em novas fábricas, centros de distribuição e atualização das unidades atuais. Ao contrário do que se imagina, as companhias não dão tanta importância a cursos de pós-graduação ou MBA no currículo de quem está começando.
A ansiedade para conquistar o emprego dos sonhos é tanta que muitos jovens se matriculam em cursos desse tipo assim que deixam a faculdade, achando que valorizará seu passe. "Isso só faz sentido depois de alguns anos de carreira, quando aumentam as exigências de gestão", afirma Armando Bordallo, diretor de RH da Ernst & Young Terco.
No entanto, ter uma bagagem, por sua vez, é uma característica bem valorizada. Ou seja, conta o conhecimento ganho no dia a dia. "O candidato não precisa de MBA nem de experiência internacional. Preferimos formar aqui", diz Sandro, da Ambev.
Se você busca um projeto de carreira bacana, conheça as principais competências e qualificações desejadas pelas melhores empresas. Fica mais fácil se preparar para trabalhar em uma delas.
 
HABILIDADES COMPORTAMENTAIS
Quais são as 5 principais competências que sua empresa busca ou vai buscar nos jovens profissionais?
  
CAPACITAÇÃO
Quais são os principais aspectos que um jovem profissional precisa ter para trabalhar na sua empresa?
 Fonte:   Voce S.A

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

12 coisas que seu treinador gostaria que você soubesse

Quem inicia a malhação, além da bolsa da academia, costuma carregar uma bagagem de mitos ou informações erradas.   No mundo ideal, certamente os treinadores gostariam que cada aluno já chegasse à academia sabendo algumas coisas básicas sobre atividade física.
1. Treinar em jejum não ajuda a emagrecer. “É um erro clássico. Quando você fica horas sem comer, cai o nível de "combustível" (ele se chama glicogênio) necessário para manter o corpo funcionando. Se estiver em baixa, será extraído dos músculos, provocando perda de massa muscular e fraqueza”, explica o professor de educação física Carlos Henrique Augusto, supervisor técnico da Run For Win Assessoria Esportiva, de São Paulo. Além disso, a fome em conjunto com a exaustão pode levar a tonturas e desmaios. Leia também: Energia para o exercício
2. Milagres não acontecem: você não resolve em pouco tempo o que levou anos para acumular. “Se você esteve muito tempo parado, não adianta voltar querendo malhar todos os dias. Não dá para querer compensar o tempo perdido. É necessário descansar entre um treino e outro. Quem não respeita isso e está fora de forma, pode acabar se lesionando e parando por um tempo ainda maior”, alerta o treinador e atleta Nelson Evêncio, presidente da Associação de Treinadores de Corrida de Rua de São Paulo (ATC-São Paulo).
A busca pelo resultado rápido não é saudável. “É comum ver gente fazendo um esforço fenomenal para atingir determinado objetivo e não conseguir manter o que foi conquistado depois. A mudança deve ser gradual”, orienta o personal trainer e fisiologista Givanildo Matias, diretor da rede Test Trainer, de São Paulo. Leia também: Overtraining: o excesso que faz mal à saúde
3. Correr de moletom para queimar mais calorias não adianta nada. Você não queima gordura, apenas perde líquido. O excesso de roupa só prejudica a malhação, já que traz desconforto em função da alta temperatura, tornando o treino menos eficiente. “Perder líquido em excesso durante o treino é submeter-se às consequências da desidratação e ainda não obter o resultado esperado”, diz o treinador da Run for Win. Leia também: Com que roupa eu vou?
4. Correr na esteira não é correr. “É praticamente saltar no lugar, com a esteira rodando sob os pés. Correr significa empurrar o peso do seu corpo para frente. E para isso os músculos da parte posterior da coxa e glúteos fazem um grande esforço”, diz o personal trainer Carlos Klein, da equipe Movimente-se, de São Paulo. Segundo ele, na esteira isso não acontece, pois o equipamento faz o trabalho de empurrar o pé para trás, economizando energia para os músculos. “Se quer realmente correr, vá para a rua, o parque ou a praia”, sugere. Leia também: Correr na esteira favorece a musculação
5. Aquecimento na esteira não prepara o corpo para o treino de musculação. De acordo com Klein, o ideal é fazer um alongamento dinâmico, com movimentos semelhantes aos da ioga, que aquecem, aumentam a flexibilidade e deixam o corpo preparado para pegar pesado. Leia também: Alongar e aquecer para ganhar flexibilidade, força e amplitude de movimentos
6. Treinos de musculação não deixam a mulher com corpo de fisiculturista. “Ouço muita garota dizer que não treina musculação porque não quer ficar forte igual a um homem. Isso não vai acontecer, a não ser que você queira. Os treinos de musculação podem ter vários objetivos e são montados levando em conta diversas variáveis como intensidade, quantidade de repetições, velocidade das repetições, número de séries, tempo de intervalo entre as séries e quantidade de exercícios para determinada musculatura”, explica o treinador Carlos Henrique Augusto. Leia também: Braços definidos na medida certa
7. Sim, o final de semana pode estragar tudo. Para o treinador Givanildo Matias, os sábados e domingos costumam ser os vilões dos bons resultados. “As pessoas acabam aumentando o consumo de calorias com pizza, churrasco, bebida, doces, massas, além de diminuir o gasto calórico“. Leia também: Você se cuida e não consegue emagrecer?
8. Não, abdominais não diminuem barriga. Esses exercícios, ainda que realizados com ajuda das “máquinas milagrosas”, mobilizam, no momento do exercício, a musculatura do abdome e não a gordura localizada. “Se você espera ter uma barriga chapada, faça exercícios gerais de musculação (abdominais também) e não esqueça os aeróbios, como corrida e caminhada”, diz o treinador Carlos Henrique Augusto. Leia também: Barriga tanquinho depende 80% da alimentação
9. Para queimar gordura o treino precisa ter intensidade. “Pode caminhar o quanto quiser ou até correr longas distâncias, mas o método mais eficiente para queimar gordura é acelerar o ritmo e chegar perto da exaustão, em pequenos intervalos de muita intensidade”, diz o personal da Movimente-se. Leia também: Intensidade pode definir queima de calorias após exercício
10. Correr de tênis não necessariamente minimiza o impacto nas articulações. “O calçado de corrida pode muitas vezes provoca um tipo de pisada com o calcanhar que acaba gerando mais impacto no corpo. Muita gente tem experimentado a correr descalço ou com calçados minimalistas, do tipo Five Fingers, que levam a uma pisada frontal, menos impactante ao corpo”, explica o personal Carlos Klein.
11. Disciplina é fundamental para ter resultados. A atividade física deve estar inserida na agenda de quem realmente busca resposta aos exercícios. “Durante a semana vários obstáculos aparecem, mas você nunca deve perder o foco. Comprometa-se com o que pode cumprir e siga a risca”, sugere o diretor da Test Trainer. Leia também: Persistência é a chave para perder peso e se manter assim
 12. É preciso mudar o estilo de vida e mexer na causa do problema. Quem realmente pretende ter uma vida saudável e um bom resultado estético não pode se limitar apenas ao momento da atividade física. “AlgumaS pessoas saem da academia e têm coragem de pegar um elevador para subir apenas um lance de escada ou tirar o carro da garagem para ir à esquina comprar pão. Mexa-se e cuide-se o dia todo”, orienta Matias
Fonte: Yara Achôa / iG